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terça-feira, dezembro 07, 2004
Terça, 7 de dezembro de 2004, 12h14
Computador é controlado pelo pensamento nos EUA
Quatro pessoas conseguiram controlar um computador usando seus pensamentos e um "chapéu especial" equipado com grande número de eletrodos. O sistema pode, no futuro, ser adaptado para ajudar pessoas deficientes a controlar uma cadeira de rodas motorizada ou um membro artificial.
Embora experiências anteriores tivessem permitido que um macaco controlasse um computador com o pensamento, os eletrodos foram implantados no cérebro do animal. A nova experiência, revelada em relatório à National Academy of Sciences, não requer implantes ou cirurgia.
"Os resultados demonstram que as pessoas podem usar ritmos eletroencefalográficos registrados por sensores próximos ao couro cabeludo para controlar movimentos rápidos e precisos de um sensor, em duas dimensões", escreveram Jonathan Wolpaw e Dennis McFarland, do New York State Department of Health e da State University of New York em Albany. Eles testaram o sistema em quatro pessoas - dois homens parcialmente paralíticos que usam cadeiras de rodas e um homem e uma mulher saudáveis.
Durante as experiências, os quatro voluntários encaravam uma tela de vídeo, usando um chapéu que continha 64 eletrodos em contato com o couro cabeludo, para registrar as atividades cerebrais. A chave para o processo era um algoritmo especial de computação - um programa que traduzia os sinais cerebrais na forma de orientação produzindo o movimento que os usuários desejavam que o computador realizasse.
Depois de algum tempo de prática, todos os quatro participantes aprenderam a mover o cursor na tela em duas direções, concluíram McFarland e Wolpaw. "O impressionante controle multidimensional e não invasivo obtido no estudo atual sugere que uma interface não invasiva de controle pelo cérebro poderia propiciar o uso de um braço robotizado, uma cadeira de rodas motorizada ou uma neuroprótese", escreveram os pesquisadores.
Os cientistas concluíram que os dois homens deficientes se saíram melhor na tarefa. Isso talvez esteja relacionado a uma motivação mais forte, ou talvez a um cérebro que se vê forçado a se tornar mais adaptável para lidar com os ferimentos que os deixaram deficientes, concluíram os pesquisadores.
Reuters
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