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sexta-feira, dezembro 13, 2002

 
Gene pode influenciar expectativa de vida, diz estudo
Quinta, 05 de dezembro de 2002, 09h16

Pesquisadores podem ter descoberto um importante regulador da expectativa de vida em mamíferos, segundo um estudo divulgado na quarta-feira.
Camundongos geneticamente modificados para ter apenas uma cópia do gene que codifica o receptor para o fator de crescimento tipo 1 (IGF-1), semelhante à insulina, tiveram um período de vida 26 por cento maior do que os animais normais, informou o estudo publicado na edição on-line da revista Nature.

Os animais transformados aparentavam ter tamanho, metabolismo, apetite, atividade física, fertilidade e reprodução normais, informou o trabalho.

Os pesquisadores verificaram que machos e fêmeas reagiram de maneira diferente à eliminação de uma das cópias do gene. O impacto foi maior no caso das fêmeas, que tiveram um período de vida 33 por cento mais longo do que os animais não alterados. Os machos modificados viveram 16 por cento mais tempo.

Os cientistas ainda não sabem por que os camundongos modificados têm vida mais longa. "Isso é o que pretendemos descobrir agora, e tenho certeza de que outros pesquisadores também tentarão", disse o cientista Martin Holzenberger, do Hospital Saint-Antoine, em Paris, à Reuters Health.

"No momento, podemos dizer apenas que parte dessa longevidade adicional poderia ser explicada pelo aumento da resistência ao estresse oxidativo", explicou.

O estresse oxidativo provoca danos às células e pode ser comparado à formação de ferrugem no metal. Há estudos que demonstram sua participação no processo de envelhecimento, disse Holzenberger.

A equipe de cientistas submeteu ao estresse oxidativo células de camundongos normais e de animais com apenas uma cópia do gene.

Os pesquisadores verificaram que, nos ratos mutantes, uma quantidade maior de células sobreviveu, sugerindo que a eliminação de uma das cópias oferece alguma proteção, disse Ramesh Raghupathi, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, nos EUA. Raghupathi, que não participou do estudo, pesquisa a aplicação do IGF no tratamento de pacientes com lesões cerebrais.

Embora possa parecer que bastaria bloquear o receptor IGF-1 para prolongar a vida, essa não seria uma boa idéia, pois o gene é importante para camundongos e humanos, disse Raghupathi.

Embriões de camundongos dotados de apenas uma cópia do receptor não crescem, lembrou o pesquisador. Além disso, o novo estudo demonstrou que o organismo dos machos mutantes não enfrentou bem altos níveis de açúcar no sangue, o que significa que esses animais poderiam ser mais propensos a desenvolver diabete, disse Raghupathi.

Reuters Health

posted by felipe de  # 11:27 AM 0 comments
 
Droga contra anemia reduz a necessidade de transfusão de sangue Quarta, 11 de dezembro de 2002, 10h44

Um medicamento que estimula o aumento da taxa de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue diminui a necessidade de realizar transfusão sanguínea para tratar a anemia de pacientes em estado grave de saúde, segundo um novo estudo.
Embora os pacientes tratados com a droga fossem menos propensos a necessitar de uma transfusão, a taxa de sobrevida deles não foi superior à de outras pessoas internadas em unidades de tratamento intensivo (UTIs) que receberam placebo (composto inativo).

"O número de pacientes que precisou de transfusão diminuiu", disse Howard L. Corwin, do Centro Médico Dartmouth-Hitchcock, em Lebanon (Estado de New Hampshire), à Reuters Health.

A redução da necessidade de transfusão é uma meta importante, pois diminui o risco de infecções e outras complicações, mas ainda é necessário realizar outros estudos para determinar se o medicamento, chamado epoetina alfa e comercializado nos EUA com o nome de Procrit, oferece benefícios adicionais para alguns pacientes em estado crítico.

Geralmente, os doentes internados em UTIs recebem transfusões de sangue para combater a anemia. Mas o procedimento traz riscos. Embora o estoque de sangue seja cuidadosamente testado, sempre existe uma pequena probabilidade de o paciente contrair doenças infecciosas ou apresentar uma reação alérgica.

Com a finalidade de reduzir ainda mais esses riscos, pesquisadores buscam estratégias para minimizar a necessidade de transfusões. Seguindo esse objetivo, a equipe de Corwin testou a epoetina alfa, versão sintética do hormônio natural eritropoietina, responsável por estimular a produção de células vermelhas do sangue.

Nos Estados Unidos, a empresa Ortho Biotech Products LP comercializa a epoetina alfa para tratar a anemia -- distúrbio em que ocorre a diminuição da taxa de hemácias, que transportam pelo sangue oxigênio para os órgãos e tecidos. A Ortho Biotech Products LP financiou o estudo atual. Além disso, vários cientistas receberam apoio financeiro da empresa.

No estudo, a equipe designou aleatoriamente 1.302 pacientes em estado grave de saúde para usar epoetina alfa ou placebo. Após receber uma dose inicial da proteína, os pacientes tomaram doses semanais de epoetina alfa durante três semanas, enquanto permaneceram internados na unidade de terapia intensiva.

Quatro semanas depois de iniciado o tratamento, as pessoas que receberam o medicamento foram menos propensos a necessitar de uma transfusão de sangue, informaram os pesquisadores na edição de 11 de dezembro do Journal of the American Medical Association.

Quase 51 por cento dos pacientes que tomaram a droga também precisaram de uma transfusão. Entre os pacientes do grupo placebo, a necessidade de transfusão foi maior: 60 por cento tiveram de receber sangue.

Apesar da redução da necessidade de transfusões, os pacientes tratados com epoetina alfa não apresentaram nenhum benefício clínico adicional. As taxas de morte e de ocorrência de efeitos colaterais foram semelhantes nos dois grupos durante o período de internação.

É preciso fazer uma análise formal da relação custo-benefício dessa estratégia, afirmou Jeffrey L. Carson, da University of Medicine and Dentistry do Centro Médico New Jersey-Robert Wood Johnson, em New Brunswick. Em um editorial sobre a pesquisa, Carson observou que eliminar a necessidade de uma transfusão num período de 28 dias representa uma economia de 400 dólares (o preço de uma bolsa de sangue).

Por outro lado, o tratamento de cada paciente com epoetina alfa exigiu a aplicação de três doses -- ao custo de 400 dólares cada dose, a terapia saiu por 1.200 dólares por pessoa.

A validade do procedimento depende de "quanto se está disposto a pagar para reduzir o já baixo risco apresentado pela transfusão para algo próximo de zero," comentou Carson.

"A testagem das bolsas de sangue e a investigação de novas infecções deve continuar, mas também é preciso fazer um esforço maior para otimizar o uso de transfusões de sangue e de drogas como a eritropoietina a fim de maximizar os benefícios para populações específicas", avaliou o editorialista.

Carson monitora um teste clínico financiado pela Ortho Biotech e já recebeu financiamento da empresa anteriormente. Hoje em dia, ele desenvolve uma pesquisa financiada pela Amgen Inc., fabricante de outro produto derivado de eritropoietina.

Reuters Health

posted by felipe de  # 11:25 AM 0 comments

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